domingo, 23 de outubro de 2011

Mensagem da Lílian, coordenadora do Ministério de Música e Artes, e ex- serva do GOU Santo Inácio de Loyola!

Olá irmãos e irmãs do MUR! Shalom!

Meu nome é Lílian Borges, sou bióloga formada pela Universidade Federal de Uberlândia, profissional do Reino, participo da RCC há 8 anos e atualmente sou coordenadora diocesana do Ministério de Música e Artes aqui em Uberlândia.

Há alguns dias fiquei muito feliz com o convite de uma velha amiga de GOU, pedindo pra que eu escrevesse um depoimento ou algo do tipo, contando como foi minha vida de “universitária renovada” e o quão importante o MUR foi (e ainda é) na minha vida.

Começo dizendo que, uma vez Luquinha, sempre Luquinha, não é ? Mesmo depois de sair da faculdade, sempre que vejo alguém do MUR ou falando sobre meu antigo GOU (Santo Inácio de Loyola) sinto o coração bater mais forte e também um tom de nostalgia... É muito bom relembrar o tempo que passei neste ministério, os amigos, as risadas, as partilhas, os momentos de oração... Enfim, recordar é viver!

Quero partilhar com vocês um pouco da minha trajetória. Antes mesmo de entrar na faculdade, já conhecia o MUR, pois já frequentava grupos de oração da RCC, em especial, servindo no Ministério de Música e Artes. Quando entrei na faculdade, procurei logo o GOU, mas infelizmente meus horários não me permitiam participar sempre. Só no segundo período do meu curso pude me organizar melhor pra entrar de vez no GOU Santo Inácio! Daí em diante, estava lá, firme, todas as quartas-feiras... Até que me convidaram para servir! Fiquei muito feliz... Ainda mais por saber que eu poderia servir com o dom que Deus me deu: cantar e tocar! E isto acontecia não somente nas reuniões de oração do GOU, mas todas as quintas-feiras, quando íamos tocar e cantar no hospital de clínicas da universidade... Sim, eu também servi no projeto Andorinhas!!! E sempre saía com um sorrisão do rosto quando acabávamos a “cantoria” no hospital. Esta foi a forma que Deus encontrou de confirmar meu ministério. Mesmo em meio às dúvidas que eu tinha (“Será que meu dom é esse mesmo? Deus realmente me chamou pra cantar?”), cantar no Andorinhas era especial, pois ali eu sentia Deus me dizendo: “Vai filha, é isso mesmo... Canta pra ajudar essas pessoas a esquecerem um pouquinho da dor...”. Cada sorriso, cada olhar, cada gesto dos pacientes pareciam dizer “obrigado por vocês terem vindo aqui” e só isso me bastava. Assim, eu tinha mais forças pra continuar servindo a Deus, através da música. Comecei a estudar canto, aprofundar meus conhecimentos sobre o Ministério de Música e Artes e meu servir foi ficando cada vez mais amadurecido, pois entendi que aquilo com que Deus nos capacita não é para nosso bel prazer, senão para servir e edificar aos irmãos. Entendi que a minha arte era a forma que Deus usava pra atingir a muitos e que se eu não cantasse, talvez muitas pessoas nunca conhecessem o amor e o poder salvífico de Jesus. Não demorou muito tempo e Deus me chamou a compor o núcleo diocesano do

Ministério de Música e Artes e assim, os convites e compromissos só foram aumentando.

Infelizmente, quando já estava pra terminar o curso, tive que abrir mão de alguns compromissos, inclusive o GOU e o Andorinhas. Mas Deus não deixou o projeto desamparado, e suscitou (e tem ainda suscitado) muitos servos para darem continuidade a esta obra, que com certeza é vontade do Senhor. Sempre rezo pelas pessoas que ainda estão no projeto, para que Deus os unja sempre a fim de serem semeadores da alegria e do Amor de Deus naquele hospital.

E a você, que ler este pequeno depoimento, que Deus abençoe ricamente e derrame em profusão o Seu Espírito. Que você descubra o verdadeiro sentido de se doar... De dar a vida em prol da construção do Reino... Da implantação da Civilização do Amor!

Grande abraço! Tamo junto!

Lílian Aparecida Ferreira Borges


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