sábado, 26 de março de 2011

Missa de recepção dos calouros e início do semestre




Bom dia, Luquinhas amados!


Que a paz do Senhor esteja com vocês!


Queria dizer a todos os que não compareceram à Missa de agradecimento ao início do semestre que perderam uma grande festa! O Padre Julio, como sempre simpático e casrismático, nos acolheu e nos guiou como o próprio Senhor, convidando-nos à verdadeira conversão. Além disso, foi muito lisonjeiro ouvir dele a alegria que tem de celebrar para nós. Também fiqui muito feliz com a quantidade de pessoas que participaram da Santa Missa, mesmo tendo sido divulgada meio em cima do hora, conseguimos recrutar até mesmo os ingressantes que talvez nem sabiam da existência do GOU. Sinto que nossa missão tem tudo para ser cada dia mais bem cumprida! Espero que possamos continuar sempre ávidos ao espalhar o amor de Deus e a conversão pela Universidade. Abaixo segue algumas fotos da nossa Santa Misssa.


Que todos vocês permaneçam na fé. Fiquem com Deus!



Nós do GOU Santo Inácio nos sentimos muito felizes com a presença dos alunos da UFU na missa do campus, superando o número que esperávamos. Assim, podemos acreditar que Deus está de fato entrando dentro da nossa Universidade, que está adentrando todos os lugares, preenchendo lugares e corações sedentos de ter ocupado um lugar que somente à Deus pertence. Cada um de nós tem um lugar no coração que é somente de Deus, como um quebra cabeça, onde somente a peça “Deus” encaixa.


Tivemos a alegria de ter a presença do corpo e sangue de Jesus na UFU!

E também nós aproveitamos para rezar em intenção ao semestre, para que a presença de Deus imunde cada momento que teremos nesse período. Deus seja louvado!!! Glórias eu dou Senhor por tudo fizestes na UFU.


Postado por Bianca Lamanes Biomedicina – UFU e Luanda Ferreira Cipriano Medicina Veterinária- UFU

sexta-feira, 18 de março de 2011

Partilha - Andorinhas de 17/03/2011


Olá, queridos luquinhas!!!

A paz!!!! Quero partilhar com vocês o Andorinhas desta quinta-feira (ontem), realizado na Cirúrgica II do H.C.
Foi um Andorinhas do Poder de Deus!!!!!!! Saí de lá cheia do Espírito Santo, transbordando graça!

Fomos eu, o Artur (novo no GOU Sto Inácio, mas super animado com o Projeto e com o GOU), a Lília (super visita! chique demais!) e o Glicerinho.

Depois de pedirmos autorização com a enfermeira chefe, nem bem nos acomodamos no corredor e já nos chamaram para entrar em um dos quartos, onde havia um senhor muito animado! Ele tocou moda de viola pra gente (tocava com o violão ao contrário......canhoto! Muito legal) e depois tocou a "Oração da família", do Padre Zezinho. Todos do quarto cantaram juntos, as enfermeiras chegaram e também cantavam.....foi um momento de muitas graças de Deus. E ele estava bem feliz de poder cantar e tocar conosco.

Depois, voltamos para o corredor e nem bem escolhemos uma música e já nos chamaram em outro quarto. Dessa vez, era a mãe do paciente que pediu para que cantássemos. Cantamos "Consagração à Nossa Senhora", "Cura, Senhor onde dói", e, por fim, ela pediu a música que, nós, participantes do Andorinhas de quinta, apelidamos de "hino do Andorinhas": Noites traiçoeiras. É a mais pedida, sem dúvida. Nessa música, todos cantam, parece que há uma unção diferente. Neste quarto, da senhora, rezamos com ela pelos pacientes que lá estavam e eu pude sentir o mover de Deus, a presença.......foi muito forte. Quando cantamos a consagração, tive a certeza de que Maria estava visitando aquele lugar, como ela visitou Sta Isabel.

Finalmente, cantamos um pouco nos corredores, as enfermeiras gostaram muito, nos pediram pra voltar sempre,que elas iriam cantar e dançar conosco!! E, no final, na minha opinião, foi a experiência mais forte que tive com Jesus neste ano, no hospital.
Entramos em um quarto que havia um paciente e sua mãe. Cantamos algumas músicas e, por fim, ele pediu que cantássemos a música de Zaqueu. Começamos a cantar e ele a chorar, chorava profundamente. Tive uma experiência única com Deus, ao cantar cada pedacinho daquela música e ao pedir: Entra na minha casa, entra na minha vida, mexe com minha estrutura.......é muito forte!!! No fim, começamos a rezar, foi uma oração simples, mas cheia de Deus!!! A mãe nos acompanhou na oração, cantamos mais músicas para eles e no final, partilhamos com o paciente o que sentimos da oraçao. Foi muito profundo. Com certeza Deus nos mandou lá para falar tudo aquilo para aquele homem.
No final, a mãe do paciente disse que essa nossa missão é muito linda e preciosa. Que se nós estamos ali, foi porque Deus nos chamou e nos deu esse dom e que era para prosseguirmos, porque era muito importante para as pessoas no hospital.
Achei tão precioso o que ela disse. Realmente, temos que prosseguir decididamente!!! O Senhor nos chama pra missão, e pergunta: "A quem enviarei e quem há de ir por nós?" (Isaías 6, 8)

Espero que em seu coração, querido luquinha, querido Profissional do Reino, brote essa resposta: "Eis-me aqui, envia-me a mim!"

Que Deus abençoe esse Projeto maravilhoso!!!

Beijos,

Glenda Matias
GOU Sto Inácio de Loyola
Psicologia - UFU


Olá luquinhas!

Foi uma experiência muito gratificante, poder ver Deus agindo na vida daquelas pessoas e sentindo que elas estavam sendo transformadas e que a cada música era uma oração cantada.
E foi muito marcante o senhor que tocou a música do padre Zezinho estava deitado e quando ele pediu pra pegar no violão seus olhos brilhavam de alegria, e na hora lembrei da minha família também!
Eu pensei que ia parar por aí, que depois ficaríamos lá no corredor, mas não! Em cada quarto que entramos vimos que a necessidade que as pessoas tem de ouvir uma palavra de esperança e de conforto e como isso nos conforta, nos renova também!

Realmente o Senhor nos chama ao servir tanto que ontem foi a primeira vez que eu, o Glicerinho e o Artur fomos no Andorinhas de quinta-feira, não foi por acaso, fomos chamados por Ele!

É apenas uma hora do dia que pode transformar uma pessoas para toda sua vida!
Quinta-feira quero voltar novamente e nesse sábado vou marcar presença no Andorinhas e quem se sentir chamado, às 9:30hs estarei no sorvetinho do terminal central!

Que Deus te abençõe!

Lilia
GOU Dominus
Pedagogia UFU

Missa no Campus




No dia 23/03/2011, o GOU Santo Inácio de Loyola realizará uma missa de recepção de calouros e início do semestre. A missa será no anfiteatro da biblioteca, às 12h00. Contamos com a presença de todos! O corpo e sangue de Jesus estará na UFU.

NÃO PERCA!!!!!!!!!!!!!!!

terça-feira, 15 de março de 2011

Bazar beneficente em prol do XVII Repic Universitário.




A Equipe de Apoio do XVII Retiro para Iniciação Cristã (Repic) Universitário está organizando um bazar beneficente em prol deste XVII Repic Universitário.
Para que esse bazar seja realizado, gostaríamos de pedir a doação de roupas para que possamos vender em comunidades carentes. Além disso, também iremos arrecadar alimentos para que possamos doar para as famílias dessas comunidades. Enfim, vamos aproveitar a oportunidade de arrecadar dinheiro, para praticar a caridade! Afinal, estamos em quaresma! =D

Paz e Bem!!!

sábado, 5 de março de 2011

Encontro Internacional para Universitários e Profissionais


Em breve acontecerá o

EIUP: Encontro Internacional para Universitários e Profissionais, acontecerá em Guajará-mirim/RO, nos dias 24, 25 e 26/06/2011, no Centro de Treinamento São José (um local próprio para encontros, com refeitório, dormitórios, auditório...).

O tema do encontro será: Porque Servir a Deus? Baseado em Malaquias 3, 1-20.

Postado por Luanda

Papa Bento XVI na Mensagem para Quaresma 2011








«Sepultados com Ele no baptismo, foi também com Ele que ressuscitastes» (cf. Cl 2, 12)


Amados irmãos e irmãs!

A Quaresma, que nos conduz à celebração da Santa Páscoa, é para a Igreja um tempo litúrgico muito precioso e importante, em vista do qual me sinto feliz por dirigir uma palavra específica para que seja vivido com o devido empenho. Enquanto olha para o encontro definitivo com o seu Esposo na Páscoa eterna, a Comunidade eclesial, assídua na oração e na caridade laboriosa, intensifica o seu caminho de purificação no espírito, para haurir com mais abundância do Mistério da redenção a vida nova em Cristo Senhor (cf. Prefácio I de Quaresma).


1. Esta mesma vida já nos foi transmitida no dia do nosso Baptismo, quando, «tendo-nos tornado partícipes da morte e ressurreição de Cristo» iniciou para nós «a aventura jubilosa e exaltante do discípulo» (Homilia na Festa do Baptismo do Senhor, 10 de Janeiro de 2010). São Paulo, nas suas Cartas, insiste repetidas vezes sobre a singular comunhão com o Filho de Deus realizada neste lavacro. O facto que na maioria dos casos o Baptismo se recebe quando somos crianças põe em evidência que se trata de um dom de Deus: ninguém merece a vida eterna com as próprias forças. A misericórdia de Deus, que lava do pecado e permite viver na própria existência «os mesmos sentimentos de Jesus Cristo» (Fl 2, 5), é comunicada gratuitamente ao homem.

O Apóstolo dos gentios, na Carta aos Filipenses, expressa o sentido da transformação que se realiza com a participação na morte e ressurreição de Cristo, indicando a meta: que assim eu possa «conhecê-Lo, a Ele, à força da sua Ressurreição e à comunhão nos Seus sofrimentos, configurando-me à Sua morte, para ver se posso chegar à ressurreição dos mortos» (Fl 3, 10- 11). O Baptismo, portanto, não é um rito do passado, mas o encontro com Cristo que informa toda a existência do baptizado, doa-lhe a vida divina e chama-o a uma conversão sincera, iniciada e apoiada pela Graça, que o leve a alcançar a estatura adulta de Cristo.
Um vínculo particular liga o Baptismo com a Quaresma como momento favorável para experimentar a Graça que salva. Os Padres do Concílio Vaticano II convidaram todos os Pastores da Igreja a utilizar «mais abundantemente os elementos baptismais próprios da liturgia quaresmal» (Const. Sacrosanctum Concilium, 109). De facto, desde sempre a Igreja associa a Vigília Pascal à celebração do Baptismo: neste Sacramento realiza-se aquele grande mistério pelo qual o homem morre para o pecado, é tornado partícipe da vida nova em Cristo Ressuscitado e recebe o mesmo Espírito de Deus que ressuscitou Jesus dos mortos (cf. Rm 8, 11). Este dom gratuito deve ser reavivado sempre em cada um de nós e a Quaresma oferece-nos um percurso análogo ao catecumenato, que para os cristãos da Igreja antiga, assim como também para os catecúmenos de hoje, é uma escola insubstituível de fé e de vida cristã: deveras eles vivem o Baptismo como um acto decisivo para toda a sua existência.

2. Para empreender seriamente o caminho rumo à Páscoa e nos prepararmos para celebrar a Ressurreição do Senhor – a festa mais jubilosa e solene de todo o Ano litúrgico – o que pode haver de mais adequado do que deixar-nos conduzir pela Palavra de Deus? Por isso a Igreja, nos textos evangélicos dos domingos de Quaresma, guia-nos para um encontro particularmente intenso com o Senhor, fazendo-nos repercorrer as etapas do caminho da iniciação cristã: para os catecúmenos, na perspectiva de receber o Sacramento do renascimento, para quem é baptizado, em vista de novos e decisivos passos no seguimento de Cristo e na doação total a Ele.
O primeiro domingo do itinerário quaresmal evidencia a nossa condição do homens nesta terra. O combate vitorioso contra as tentações, que dá início à missão de Jesus, é um convite a tomar consciência da própria fragilidade para acolher a Graça que liberta do pecado e infunde nova força em Cristo, caminho, verdade e vida (cf. Ordo Initiationis Christianae Adultorum, n. 25). É uma clara chamada a recordar como a fé cristã implica, a exemplo de Jesus e em união com Ele, uma luta «contra os dominadores deste mundo tenebroso» (Hb 6, 12), no qual o diabo é activo e não se cansa, nem sequer hoje, de tentar o homem que deseja aproximar-se do Senhor: Cristo disso sai vitorioso, para abrir também o nosso coração à esperança e guiar-nos na vitória às seduções do mal.
O Evangelho da Transfiguração do Senhor põe diante dos nossos olhos a glória de Cristo, que antecipa a ressurreição e que anuncia a divinização do homem. A comunidade cristã toma consciência de ser conduzida, como os apóstolos Pedro, Tiago e João, «em particular, a um alto monte» (Mt 17, 1), para acolher de novo em Cristo, como filhos no Filho, o dom da Graça de Deus: «Este é o Meu Filho muito amado: n’Ele pus todo o Meu enlevo. Escutai-O» (v. 5). É o convite a distanciar-se dos boatos da vida quotidiana para se imergir na presença de Deus: Ele quer transmitir-nos, todos os dias, uma Palavra que penetra nas profundezas do nosso espírito, onde discerne o bem e o mal (cf. Hb 4, 12) e reforça a vontade de seguir o Senhor.
O pedido de Jesus à Samaritana: «Dá-Me de beber» (Jo 4, 7), que é proposto na liturgia do terceiro domingo, exprime a paixão de Deus por todos os homens e quer suscitar no nosso coração o desejo do dom da «água a jorrar para a vida eterna» (v. 14): é o dom do Espírito Santo, que faz dos cristãos «verdadeiros adoradores» capazes de rezar ao Pai «em espírito e verdade» (v. 23). Só esta água pode extinguir a nossa sede do bem, da verdade e da beleza! Só esta água, que nos foi doada pelo Filho, irriga os desertos da alma inquieta e insatisfeita, «enquanto não repousar em Deus», segundo as célebres palavras de Santo Agostinho.
O domingo do cego de nascença apresenta Cristo como luz do mundo. O Evangelho interpela cada um de nós: «Tu crês no Filho do Homem?». «Creio, Senhor» (Jo 9, 35.38), afirma com alegria o cego de nascença, fazendo-se voz de todos os crentes. O milagre da cura é o sinal que Cristo, juntamente com a vista, quer abrir o nosso olhar interior, para que a nossa fé se torne cada vez mais profunda e possamos reconhecer n’Ele o nosso único Salvador. Ele ilumina todas as obscuridades da vida e leva o homem a viver como «filho da luz».
Quando, no quinto domingo, nos é proclamada a ressurreição de Lázaro, somos postos diante do último mistério da nossa existência: «Eu sou a ressurreição e a vida... Crês tu isto?» (Jo 11, 25-26). Para a comunidade cristã é o momento de depor com sinceridade, juntamente com Marta, toda a esperança em Jesus de Nazaré: «Sim, Senhor, creio que Tu és o Cristo, o Filho de Deus, que havia de vir ao mundo» (v. 27). A comunhão com Cristo nesta vida prepara-nos para superar o limite da morte, para viver sem fim n’Ele. A fé na ressurreição dos mortos e a esperança da vida eterna abrem o nosso olhar para o sentido derradeiro da nossa existência:
Deus criou o homem para a ressurreição e para a vida, e esta verdade doa a dimensão autêntica e definitiva à história dos homens, à sua existência pessoal e ao seu viver social, à cultura, à política, à economia. Privado da luz da fé todo o universo acaba por se fechar num sepulcro sem futuro, sem esperança.
O percurso quaresmal encontra o seu cumprimento no Tríduo Pascal, particularmente na Grande Vigília na Noite Santa: renovando as promessas baptismais, reafirmamos que Cristo é o Senhor da nossa vida, daquela vida que Deus nos comunicou quando renascemos «da água e do Espírito Santo», e reconfirmamos o nosso firme compromisso em corresponder à acção da Graça para sermos seus discípulos.

3. O nosso imergir-nos na morte e ressurreição de Cristo através do Sacramento do Baptismo, estimula-nos todos os dias a libertar o nosso coração das coisas materiais, de um vínculo egoísta com a «terra», que nos empobrece e nos impede de estar disponíveis e abertos a Deus e ao próximo. Em Cristo, Deus revelou-se como Amor (cf 1 Jo 4, 7-10). A Cruz de Cristo, a «palavra da Cruz» manifesta o poder salvífico de Deus (cf. 1 Cor 1, 18), que se doa para elevar o homem e dar-lhe a salvação: amor na sua forma mais radical (cf. Enc. Deus caritas est, 12). Através das práticas tradicionais do jejum, da esmola e da oração, expressões do empenho de conversão, a Quaresma educa para viver de modo cada vez mais radical o amor de Cristo. O Jejum, que pode ter diversas motivações, adquire para o cristão um significado profundamente religioso: tornando mais pobre a nossa mesa aprendemos a superar o egoísmo para viver na lógica da doação e do amor; suportando as privações de algumas coisas – e não só do supérfluo – aprendemos a desviar o olhar do nosso «eu», para descobrir Alguém ao nosso lado e reconhecer Deus nos rostos de tantos irmãos nossos. Para o cristão o jejum nada tem de
intimista, mas abre em maior medida para Deus e para as necessidades dos homens, e faz com que o amor a Deus seja também amor ao próximo (cf. Mc 12, 31).
No nosso caminho encontramo-nos perante a tentação do ter, da avidez do dinheiro, que insidia a primazia de Deus na nossa vida. A cupidez da posse provoca violência, prevaricação e morte: por isso a Igreja, especialmente no tempo quaresmal, convida à prática da esmola, ou seja, à capacidade de partilha. A idolatria dos bens, ao contrário, não só afasta do outro, mas despoja o homem, torna-o infeliz, engana-o, ilude-o sem realizar aquilo que promete, porque coloca as coisas materiais no lugar de Deus, única fonte da vida. Como compreender a bondade paterna de Deus se o coração está cheio de si e dos próprios projectos, com os quais nos iludimos de poder garantir o futuro? A tentação é a de pensar, como o rico da parábola: «Alma, tens muitos bens em depósito para muitos anos...». «Insensato! Nesta mesma noite, pedir-te-ão a tua alma...» (Lc 12, 19-20). A prática da esmola é uma chamada à primazia de Deus e à atenção para com o próximo, para redescobrir o nosso Pai bom e receber a sua misericórdia.
Em todo o período quaresmal, a Igreja oferece-nos com particular abundância a Palavra de Deus. Meditando-a e interiorizando-a para a viver quotidianamente, aprendemos uma forma preciosa e insubstituível de oração, porque a escuta atenta de Deus, que continua a falar ao nosso coração, alimenta o caminho de fé que iniciámos no dia do Baptismo. A oração permite-nos também adquirir uma nova concepção do tempo: de facto, sem a perspectiva da eternidade e da transcendência ele cadencia simplesmente os nossos passos rumo a um horizonte que não tem futuro. Ao contrário, na oração encontramos tempo para Deus, para conhecer que «as suas palavras não passarão» (cf. Mc 13, 31), para entrar naquela comunhão íntima com Ele «que ninguém nos poderá tirar» (cf. Jo 16, 22) e que nos abre à esperança que não desilude, à vida
eterna.
Em síntese, o itinerário quaresmal, no qual somos convidados a contemplar o Mistério da Cruz, é «fazer-se conformes com a morte de Cristo» (Fl 3, 10), para realizar uma conversão profunda da nossa vida: deixar-se transformar pela acção do Espírito Santo, como São Paulo no caminho de Damasco; orientar com decisão a nossa existência segundo a vontade de Deus; libertar-nos do nosso egoísmo, superando o instinto de domínio sobre os outros e abrindo-nos à caridade de Cristo. O período quaresmal é momento favorável para reconhecer a nossa debilidade, acolher, com uma sincera revisão de vida, a Graça renovadora do Sacramento da Penitência e caminhar com decisão para Cristo.
Queridos irmãos e irmãs, mediante o encontro pessoal com o nosso Redentor e através do jejum, da esmola e da oração, o caminho de conversão rumo à Páscoa leva-nos a redescobrir o nosso Baptismo. Renovemos nesta Quaresma o acolhimento da Graça que Deus nos concedeu naquele momento, para que ilumine e guie todas as nossas acções. Tudo o que o Sacramento significa e realiza, somos chamados a vivê-lo todos os dias num seguimento de Cristo cada vez mais generoso e autêntico. Neste nosso itinerário, confiemo-nos à Virgem Maria, que gerou o Verbo de Deus na fé e na carne, para nos imergir como ela na morte e ressurreição do seu Filho Jesus e ter a vida eterna.

Vaticano, 4 de Novembro de 2010

BENEDICTUS PP XVI

Fonte: Rádio Vaticano - http://www.radiovaticana.org

Frases dos santos sobre o carnaval









“Nestes dois últimos dias de carnaval, conheci um grande acúmulo de castigos e pecados. O Senhor deu-me a conhecer num instante os pecados do mundo inteiro cometidos nestes dias. Desfaleci de terror e, apesar de conhecer toda a profundeza da misericórdia divina, admirei-me que Deus permita que a humanidade exista”.
(Santa Faustina Kowalska)

“O carnaval é um tempo infelicíssimo, no qual os cristãos cometem pecados sobre pecados, e correm à rédea solta para a perdição”.
(São Vicente Ferrer)

“Numa outra vez, no tempo de carnaval, apresentou-se-me, após a santa comunhão, sob a forma de Ecce Homo, carregando a cruz, todo coberto de chagas e ferimentos. O Sangue adorável corria de toda parte, dizendo com voz dolorosamente triste: Não haverá ninguém que tenha piedade de mim e queira compadecer-se e tomar parte na minha dor no lastimoso estado em que me põem os pecadores, sobretudo agora?”
(Santa Margarida Maria Alacoque)

O Servo de Deus, João de Foligno, dava ao carnaval o nome de: “Colheita do diabo”.
Santa Catarina de Sena, referindo-se ao carnaval, exclamava entre soluços: “Oh! Que tempo diabólico!”
São Carlos Borromeu jamais podia compreender como os cristãos podiam conservar este perniciosíssimo costume do paganismo.
Santa Teresa dos Andes escreve: “Nestes três dias de carnaval tivemos o Santíssimo exposto desde a uma, mais ou menos, até pouco antes das 6 h. São dias de festa e ao mesmo tempo de tristeza. Podemos fazer tão pouco para reparar tanto pecado...”

Santo Afonso Maria de Ligório
escreve: “Não é sem razão mística que a Igreja propõe hoje à nossa meditação, Jesus Cristo predizendo a sua dolorosa Paixão. Deseja a nossa boa Mãe que nós, seus filhos, nos unamos a ela na compaixão de seu divino Esposo, e o consolemos com os nossos obséquios; porquanto os pecadores, nestes dias mais do que em outros tempos, lhe renovam os ultrajes descritos no Evangelho. Nestes tristes dias os cristãos, e quiçá entre eles alguns dos mais favorecidos, trairão, como Judas, o seu divino Mestre e o entregarão nas mãos do demônio. Eles o trairão, já não às ocultas, senão nas praças e vias públicas, fazendo ostentação de sua traição!
Eles os trairão, não por trinta dinheiros, mas por coisas mais vis ainda: pela satisfação de uma paixão, por um torpe prazer, por um divertimento momentâneo. Uma das baixezas mais infames que Jesus Cristo sofreu em sua Paixão, foi que os soldados lhe vendaram os olhos e, como se ele nada visse, o cobriram de escarros, e lhe deram bofetadas, dizendo: Profetiza agora, Cristo, quem te bateu? Ah, meu Senhor! Quantas vezes esses mesmos ignominiosos tormentos não Vos são de novo infligidos nestes dias de extravagância diabólica?
Pessoas que se cobrem o rosto com uma máscara, como se Deus assim não pudesse reconhecê-las, não têm vergonha de vomitar em qualquer parte palavras obscenas, cantigas licenciosas, até blasfêmias execráveis, contra o Santo Nome de Deus. Sim, pois se, segundo a palavra do Apóstolo, cada pecado é uma renovação da crucifixão do Filho de Deus. Ah! Nestes dias Jesus será crucificado centenas e milhares de vezes” (Meditações).

Fonte: Blog Exército Católico.
http://exercitocatolico.blogspot.com/