sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

CD "Não há outro como Tu"

É com muita propriedade que falo e divulgo este CD. Não só pelo fato de ter participado da história de muitas músicas, das orações, do sonho ou da execução. O que me leva a divulgá-lo é o fato de acreditar plenamente que este CD é a realização de um sonho de Deus! Cada canção é um instrumento poderoso do Senhor que nos arrasta para perto dEle, para a oração, para a profundidade!!
O compositor Alberto Júnior é de Uberaba, porém morou em Uberlândia no período da graduação. Fez direito na UFU, participou do MUR coordenando o GOU Dominus durante um tempo. Nesse período, ele conheceu a Missão Ide em um evento chamado: Aviva Brasil, na cidade de São José dos Campos - SP.
Como servia a Deus há muito tempo através da música e de composições, foi a partir desse encontro mais profundo com Deus na Missão Ide e através de vários outros momentos de oração e adoração que as canções foram brotando.
Convido você, caro leitor, a adquirir esse CD e mergulhar profundamente em intimidade com o Senhor! A renda do CD é toda revertida para a construção da Sede da Missão Ide em São José dos Campos - SP, cujo fundador é o Juninho e já esteve em Uberlândia em alguns encontros.
Confira aqui no blog do GOU as faixas do CD:
1- Mãe Real (Com participação de Ernani Souza)
2- I Coríntios 2,9 (Participação: Pollyana Valize)
3- Só há motivos pra sorrir (Participação: Glenda Matias)
4 - Eterna Adoração
5 - Não te roubes de mim
6 - Se vieres a mim
7- Plena graça (Participação: Karine Martins)
8 - Que mais posso querer
9- Não há outro como Tu (Participação: Fabiana Carvalho)
10 - Meu preferido
11 - Chaga-me
12 - Amigos pro céu (Participação: Adriana Carvalho)
13 - Melhor abrigo
14 - Nadie se compara a Ti
Para conhecer mais do ministério de Alberto Jr, acesse: http://www.albertojr.com.br/
Para conhecer mais da Missão Ide de Uberaba, acesse: ideuberaba.blogspot.com
Para conhecer mais da Missão Ide Nacional, acesse: http:// www. missaoide.com.br/
Para adquirir o CD "Não há outro como Tu" : Falar com Glenda : (34) 9978-2425
Apoie essa obra de Deus e experimente o poder dEle em sua vida!!!
Em Cristo,
Glenda Matias
Coordenadora do GOU Santo Inácio de Loyola
Psicologia - UFU

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

A espera do EEUR!!





















Olá!!! Queridos Luquinhas e profissionais de Uberlândia e região...
tudo bem?

Temos uma notícia "da hora" para você.... vem aí mais um EEUR (Encontro estadual de universitários renovados) o qual, acontecerá em Lavras nos dia 01 e 02 de maio.
Já fui em muitos EEUR... até perdi a conta hehehe e já coordenei um, qdo foi aqui na nossa cidade. Então, posso testemunhar que são dias propícios para reinflamar o amor pelo MUR e pelas coisas de Deus.


Gostaria muito que você começasse a sonhar com esse encontro à partir de hoje... e que organizasse em prol da sua ida. Ou seja, que cada coordenar de GOU/GPP incentivasse seus membros a irem e que começassem a organizar "vaquinhas" e outras formas de ganhar dinheiro para todos, todos irem.


Estamos organizando uma caravana ... para facilitar o pagamento, dividiremos a passagem do ônibus em 3 x sem juros...


30,00 pagamento até 10 de Março.
30,00 pagamento até 10 de Abril .
30,00 pagamento até 01 de Maio.
Por favor, mande-me um email (taniacandida@yahoo.com.br)


Em Cristo Jesus.


Taninha ( GOU Pastorinhos de Fátima- 5º P de Administração- UNIUBE)

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

QUARESMA

Iniciamos nesta quarta-feira de cinzas o tempo quaresmal, por isso queridos Luquinhas... Não deixe de ler alguns trechos da mensagem do Papa Bento XVI sobre este tempo tão importante na nossa Igreja, visto que é um período reservado para a reflexão, a conversão espiritual. Ou seja, o católico deve se aproximar de Deus visando o crescimento espiritual, intensificando a prática dos princípios essenciais de sua fé com o objetivo de ser uma pessoa melhor e proporcionar o bem para os demais.

Essencialmente, o período é um retiro espiritual voltado à reflexão, onde os cristãos se recolhem em oração e penitência para preparar o espírito para a acolhida do Cristo Vivo, Ressuscitado no Domingo de Páscoa. Assim, retomando questões espirituais, simbolicamente o cristão está renascendo, como Cristo.
A cor litúrgica deste tempo é o roxo, que significa luto e penitência.


MENSAGEM DO PAPA BENTO XVI PARA QUARESMA 2010

Queridos irmãos e irmãs,
todos os anos, por ocasião da Quaresma, a Igreja convida-nos a uma revisão sincera da nossa vida á luz dos ensinamentos evangélicos . Este ano desejaria propor-vos algumas reflexões sobre o tema vasto da justiça, partindo da afirmação Paulina: A justiça de Deus está manifestada mediante a fé em Jesus Cristo (cfr Rom 3,21 – 22 ).

(...)

De onde vem a injustiça?
O evangelista Marcos refere as seguintes palavras de Jesus, que se inserem no debate de então acerca do que é puro e impuro: “Nada há fora do homem que, entrando nele, o possa tornar impuro. Mas o que sai do homem, isso é que o torna impuro. Porque é do interior do coração dos homens, que saem os maus pensamentos” (Mc 7,14-15.20-21). Para além da questão imediata relativo ao alimento, podemos entrever nas reacções dos fariseus uma tentação permanente do homem: individuar a origem do mal numa causa exterior. Muitas das ideologias modernas, a bem ver, têm este pressuposto: visto que a injustiça vem “de fora”, para que reine a justiça é suficiente remover as causas externas que impedem a sua actuação: Esta maneira de pensar - admoesta Jesus – é ingénua e míope. A injustiça, fruto do mal , não tem raízes exclusivamente externas; tem origem no coração do homem, onde se encontram os germes de uma misteriosa conivência com o mal. Reconhece-o com amargura o Salmista:”Eis que eu nasci na culpa, e a minha mãe concebeu-se no pecado” (Sl. 51,7). Sim, o homem torna-se frágil por um impulso profundo, que o mortifica na capacidade de entrar em comunhão com o outro. Aberto por natureza ao fluxo livre da partilha, adverte dentro de si uma força de gravidade estranha que o leva a dobrar-se sobre si mesmo, a afirmar-se acima e contra os outros: é o egoísmo, consequência do pecado original. Adão e Eva, seduzidos pela mentira de Satanás, pegando no fruto misterioso contra a vontade divina, substituíram á lógica de confiar no Amor aquela da suspeita e da competição ; á lógica do receber, da espera confiante do Outro, aquela ansiosa do agarrar, do fazer sozinho (cfr Gn 3,1-6) experimentando como resultado uma sensação de inquietação e de incerteza. Como pode o homem libertar-se deste impulso egoísta e abrir-se ao amor?


(...)

Cristo, justiça de Deus
O anuncio cristão responde positivamente á sede de justiça do homem, como afirma o apóstolo Paulo na Carta aos Romanos: “ Mas agora, é sem a lei que está manifestada a justiça de Deus… mediante a fé em Jesus Cristo, para todos os crentes. De facto não há distinção, porque todos pecaram e estão privados da glória de Deus, sendo justificados gratuitamente pela Sua graça, por meio da redenção que se realiza em Jesus Cristo, que Deus apresentou como vitima de propiciação pelo Seu próprio sangue, mediante a fé” (3,21-25)
Qual é portanto a justiça de Cristo? É antes de mais a justiça que vem da graça, onde não é o homem que repara, que cura si mesmo e os outros. O facto de que a “expiação” se verifique no “sangue” de Jesus significa que não são os sacrifícios do homem a libertá-lo do peso das suas culpas, mas o gesto do amor de Deus que se abre até ao extremo, até fazer passar em si “ a maldição” que toca ao homem, para lhe transmitir em troca a “bênção” que toca a Deus (cfr Gal 3,13-14). Mas isto levanta imediatamente uma objecção: que justiça existe lá onde o justo morre pelo culpado e o culpado recebe em troca a bênção que toca ao justo? Desta maneira cada um não recebe o contrário do que é “seu”? Na realidade, aqui manifesta-se a justiça divina, profundamente diferente da justiça humana. Deus pagou por nós no seu Filho o preço do resgate, um preço verdadeiramente exorbitante. Perante a justiça da Cruz o homem pode revoltar-se, porque ele põe em evidencia que o homem não é um ser autárquico , mas precisa de um Outro para ser plenamente si mesmo. Converter-se a Cristo, acreditar no Evangelho, no fundo significa precisamente isto: sair da ilusão da auto suficiência para descobrir e aceitar a própria indigência – indigência dos outros e de Deus, exigência do seu perdão e da sua amizade.
Compreende-se então como a fé não é um facto natural, cómodo, obvio: é necessário humildade para aceitar que se precisa que um Outro me liberte do “meu”, para me dar gratuitamente o “seu”. Isto acontece particularmente nos sacramentos da Penitencia e da Eucaristia. Graças á acção de Cristo, nós podemos entrar na justiça “ maior”, que é aquela do amor ( cfr Rom 13,8-10), a justiça de quem se sente em todo o caso sempre mais devedor do que credor, porque recebeu mais do que aquilo que poderia esperar.
Precisamente fortalecido por esta experiencia, o cristão é levado a contribuir para a formação de sociedades justas, onde todos recebem o necessário para viver segundo a própria dignidade de homem e onde a justiça é vivificada pelo amor.

Queridos irmãos e irmãs, a Quaresma culmina no Tríduo Pascal, no qual também este ano celebraremos a justiça divina, que é plenitude de caridade, de dom, de salvação. Que este tempo penitencial seja para cada cristão tempo de autentica conversão e de conhecimento intenso do mistério de Cristo, que veio para realizar a justiça. Com estes sentimentos, a todos concedo de coração, a Bênção Apostólica.






quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Memória da Bem-aventurada Virgem Maria de Lourdes - Parte da homilia do Papa Bento XVI


(...) A Igreja, à qual é confiada a tarefa de prolongar no espaço e no tempo a missão de Cristo, não pode desatender estas duas obras essenciais: evangelização e cura dos doentes no corpo e no espírito. Com efeito, Deus quer curar o homem todo, e no Evangelho a cura do corpo é sinal da purificação mais profunda, que é a remissão dos pecados (cf. Mc 2, 1-12). Portanto, não admira que Maria, Mãe e modelo da Igreja, seja evocada e venerada como "Salus infirmorum", "Saúde dos enfermos". Como primeira e perfeita discípula do seu Filho, Ela demonstrou sempre, acompanhando o caminho da Igreja, uma solicitude especial para com os sofredores. Dão testemunho disto as milhares de pessoas que acorrem aos santuários marianos para invocar a Mãe de Cristo e encontram nela força e alívio. A narração evangélica da Visitação (cf. Lc 1, 39-56) mostra-nos como a Virgem, depois do anúncio do Anjo, não conservou para si o dom recebido, mas partiu imediatamente para ir ajudar a idosa prima Isabel, que havia seis meses trazia João no seu ventre. No apoio oferecido por Maria a esta parente que vive, em idade avançada, uma situação delicada como a gravidez, vemos prefigurada toda a acção da Igreja a favor da vida que tem necessidade de cuidado.

(...) São dois os tempos principais que a hodierna liturgia da Palavra nos apresenta: o primeiro é de índole mariana e liga o Evangelho à primeira leitura, tirada do capítulo final do Livro de Isaías, assim como ao Salmo responsorial, extraído do cântico de louvor a Judite. O outro tema, que encontramos no trecho da Carta de Tiago, é o da oração da Igreja pelos enfermos e, de forma particular, do sacramento que lhes é reservado. Na memória das aparições de Lourdes, lugar escolhido previamente por Maria para manifestar a sua solicitude maternal pelos enfermos, a liturgia faz ressoar oportunamente o Magnificat, o cântico da Virgem que exalta as grandes obras de Deus na história da salvação: os humildes e os indigentes, assim como todos aqueles que temem a Deus, experimentam a sua misericórdia, que altera o destino terreno e deste modo desmonstra a santidade do Criador e Redentor. O Magnificat não é o cântico daqueles aos quais a sorte sorri, que têm sempre "o vento em popa"; é acima de tudo a acção de graças de quem conhece os dramas da vida, mas confia na obra redentora de Deus. É um cântico que exprime a fé provada de gerações de homens e mulheres, que depuseram em Deus a sua esperança empenhando-se pessoalmente, como Maria, para ser úteis aos irmãos em necessidade. No Magnificat, ouvimos a voz de muitos Santos e Santas da caridade; penso em particular naqueles que despenderam a própria vida no meio dos doentes e dos sofredores, como Camilo de Lellis e João de Deus, Damião de Veuster e Bento Menni. Quem permanece por muito tempo próximo das pessoas que sofrem, conhece a angústia e as lágrimas, mas também o milagre da alegria, fruto do amor.

A maternidade da Igreja é reflexo do amor atencioso de Deus, de que fala o profeta Isaías: "Como uma mãe consola um filho / assim eu vos consolo / e em Jerusalém sereis consolados" (Is 66, 13). Uma maternidade que fala sem palavras, que suscita nos corações a consolação, uma alegria íntima, uma alegria que paradoxalmente convive com a dor, com o sofrimento. Como Maria, a Igreja conserva dentro de si mesma os dramas do homem e a consolação de Deus, mantendo-os unidos ao longo da peregrinação da história. Durante os séculos, a Igreja manifesta os sinais do amor de Deus, que continua a realizar grandes obras nas pessoas humildes e simples. O sofrimento aceite e oferecido, a partilha sincera e gratuita, não são porventura milagres do amor? Não é porventura a coragem de enfrentar desarmados o mal – como Judite – só com a força da fé e da esperança no Senhor, um milagre que a graça de Deus suscita continuamente em muitas pessoas que dedicam tempo e energias para ajudar aqueles que sofrem? Por tudo isto, nós vivemos uma alegria que não esquece o sofrimento mas, ao contrário, o abrange. Deste modo, os doentes e todos os sofredores são na Igreja não só destinatários de atenção e de cuidados, mas antes de tudo e sobretudo protagonistas da peregrinação da fé e da esperança, testemunhas dos prodígios do amor, da alegria pascal que floresce da Cruz e da Ressurreição de Cristo.

No trecho da Carta de Tiago, que há pouco foi proclamado, o Apóstolo convida a esperar com constância a vinda já próxima do Senhor e, neste contexto, dirige uma exortação particular relativa aos doentes. Esta inserção é muito interessante, porque reflecte a acção de Jesus que, curando os enfermos, demonstrava a proximidade do Reino de Deus. A doença é vista na perspectiva dos últimos tempos, com o realismo da esperança tipicamente cristã. "Quem de vós estiver na dor, reze; quem estiver na alegria, entoe hinos de louvor" (Tg 5, 13). Parece que podemos ouvir palavras semelhantes de São Paulo, quando convida a viver todas as coisas em relação à novidade radical de Cristo, à sua morte e ressurreição (cf. 1 Cor 7, 29-31). "Quem está doente, chama para junto de si os presbíteros da Igreja e eles rezem sobre ele, ungindo-o com o óleo em nome do Senhor. E a oração feita com fé salvará o mundo" (Tg 5, 14-15). Aqui, é evidente o prolongamento de Cristo na sua Igreja: é novamente Ele que age, mediante os presbíteros; é o seu próprio Espírito que age, mediante o sinal sacramental do óleo; é a Ele que se dirige a fé, expressa na oração; e, como acontecia com as pessoas curadas por Jesus, a cada doente é possível dizer: a tua fé, sustentada pela fé dos irmãos e das irmãs, salvou-te.

Deste texto, que contém o fundamento e a prática do sacramento da Unção dos enfermos, obtém-se ao mesmo tempo uma visão do papel dos doentes na Igreja. Um papel concreto na "provocação", por assim dizer, da oração feita com fé. "Quem estiver doente, chame os presbíteros". Neste Ano sacerdotal, apraz-me ressaltar o vínculo entre os doentes e os sacerdotes, uma espécie de aliança, de "cumplicidade" evangélica. Ambos têm uma tarefa: o enfermo deve "chamar" os presbíteros, e estes devem responder, para atrair sobre a experiência da doença a presença e a acção do Ressuscitado e do seu Espírito. E aqui podemos ver toda a importância da pastoral dos enfermos, cujo valor é verdadeiramente incalculável, pelo bem imenso que faz em primeiro lugar ao doente e ao próprio sacerdote, mas inclusive aos familiares, aos conhecidos, à comunidade e, através de percursos desconhecidos e misteriosos, a toda a Igreja e ao mundo. Com efeito, quando a Palavra de Deus fala de cura, de salvação, de saúde do enfermo, entende estes conceitos em sentido integral, sem jamais separar a alma do corpo: um doente curado pela oração de Cristo, mediante a Igreja, constitui uma alegria na terra e no céu, é primícias de vida eterna.

Prezados amigos, como escrevi na Encíclica Spe salvi, "a grandeza da humanidade determina-se essencialmente na relação com o sofrimento e com quem sofre. Isto vale tanto para o indivíduo como para a sociedade" (n. 38). Ao instituir um Pontifício Conselho dedicado à pastoral da saúde, a Santa Sé quis oferecer a própria contribuição também para promover um mundo mais capaz de acolher e curar os doentes como pessoas. Com efeito, desejou ajudá-los a viver a experiência da enfermidade de modo humano, sem a renegar, mas conferindo-lhe um sentido. Gostaria de concluir estas reflexões com um pensamento do Venerável Papa João Paulo II, que ele testemunhou com a sua própria vida. Na Carta Apostólica Salvifici doloris, ele escreveu: "Cristo ensinou ao homem, ao mesmo tempo, a fazer o bem com o sofrimento e a fazer o bem a quem sofre. Neste dúplice aspecto, Ele revelou até ao fundo o sentido do sofrimento" (n. 30). Que a Virgem Maria nos ajude a viver plenamente esta missão.